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1.
São Paulo; s.n; 2020. 92 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1130093

ABSTRACT

Introdução: Estudos que avaliam o consumo alimentar da população por meio de métodos baseados no relato do indivíduo são recorrentes. Todavia, a implausibilidade no relato da ingestão energética pode comprometer a validade das associações entre dieta e saúde, prejudicando a interpretação dos resultados. Nesse contexto, a água duplamente marcada (ADM) destaca-se como marcador biológico de recuperação utilizado para validar as estimativas de ingestão energética dos indivíduos. Objetivos: Avaliar a validade de equações preditivas para estimativa de gasto energético total (GET) e do relato implausível da ingestão de energia em idosos. Métodos: Foram utilizados dados de 38 idosos, de ambos os sexos, que tiveram o GET mensurado pela ADM. Uma base de dados composta por 41 idosos com características semelhantes a população desse estudo foi utilizada para modelagem de novas equações preditivas para determinação do GET em idosos. Para a estimativa da ingestão energética foram aplicados dois recordatórios alimentares de 24 horas em dias não consecutivos. A implausibilidade no relato da ingestão energética foi determinada comparando-se a razão entre consumo médio reportado de energia e o gasto energético total, calculando-se o intervalo de 95% de confiança. O relato implausível obtido pelo método de referência foi comparado com as equações preditivas de Goldberg et al., Black, McCrory et al., Huang et al. e Rennie et al. Regressão linear múltipla foi utilizada para a modelagem das novas equações preditivas do GET. Acurácia foi avaliada considerando ±10% da razão entre GET mensurado pela ADM e estimado pelas equações. Concordância entre métodos foi avaliada usando coeficiente de correção intraclasse e gráficos de Bland-Altman. Análises de sensibilidade e especificidade foram realizadas para testar o desempenho das equações preditivas em determinar sub-relato. Resultados: O GET médio pela ADM foi de 2.656,7 (405,6) kcal/dia para homens e 2.168,9 (376,9) para mulheres. Vinken et al. e ambas as equações das Dietary Reference Intake (DRIs) apresentaram concordância moderada a boa, enquanto os modelos desenvolvidos variaram de concordância moderada a muito boa em comparação com a ADM. A acurácia foi a mesma para as equações das DRIs e Vinken et al. (60,53%). As novas equações desenvolvidas neste estudo tiveram acurácia variando de 43,11% a 73,68% na predição do GET de idosos. A prevalência de sub-relato e super-relato foi de 57,9% (n = 22) e 5,3% (n = 2), respectivamente. A equação de Black apresentou a pior concordância enquanto o método proposto por McCrory et al. a melhor concordância em classificar os indivíduos nas três categorias de relato implausível. O método de McCrory et al. também teve o melhor desempenho nas análises de sensibilidade e especificidade para detecção de sub-relato. Conclusão: O estudo mostrou uma grande variação na precisão dos métodos preditivos para determinar relato implausível, com nenhum dos protocolos mostrando concordância excelente comparada a classificação obtida pela ADM. Os resultados deste estudo ressaltam a importância de se considerar o relato implausível da ingestão de energia em estudos que investigam o consumo alimentar de indivíduos, de modo a se obter dados mais acurados e fidedignos em estudos que relacionam alimentação e saúde.


Introduction: Studies assessing the population's food intake using methods based on the individual's report are recurrent. However, the implausibility in the reported energy intake can compromise the validity of the associations between diet and health, impairing the interpretation of results. In this context, doubly labeled water (DLW) stands out as a biological recovery marker used to validate individuals' energy intake estimates. Objectives: To evaluate the validity of predictive equations for estimating total energy expenditure (TEE) and the implausible report of energy intake in older adults. Methods: Data from 38 older people of both sexes, who had TEE measured by DLW were used. A database composed of 41 older adults with characteristics similar to the population of this study was used to model new predictive equations for determining TEE. To estimate energy intake, two 24-hour food records were applied on non-consecutive days. The implausibility in reporting energy intake was determined by comparing the ratio between mean reported energy intake and total energy expenditure, calculating the 95% confidence interval. The implausible report obtained by the reference method was compared with the predictive equations of Goldberg et al., Black, McCrory et al., Huang et al., and Rennie et al. Multiple linear regression was used to model the new predictive equations for TEE. Accuracy was assessed considering ± 10% of the ratio between TEE measured by DLW and estimated by the equations. Agreement between methods was assessed using intraclass correction coefficient and Bland-Altman plots. Sensitivity and specificity analyze were performed to test the performance of predictive equations in determining underreporting. Results: The average TEE by DLW was 2,656.7 (405.6) kcal/day for men and 2,168.9 (376.9) for women. Vinken et al. and both Dietary Reference Intake (DRIs) equations showed moderate to good agreement, while the developed models ranged from moderate to very good agreement compared to DLW. The accuracy was the same for the DRI equations and Vinken et al. (60.53%). The new equations developed in this study had accuracy ranging from 43.11% to 73.68% in the prediction of TEE in the elderly. The prevalence of underreporting and overreporting was 57.9% (n = 22) and 5.3% (n = 2), respectively. Black's equation showed the worst agreement while the method proposed by McCrory et al. the best agreement in classifying individuals in the three categories of implausible reporting. The McCrory et al. also had the best performance in the sensitivity and specificity analysis for detecting underreporting. Conclusion: The study showed a wide variation in the accuracy of predictive methods to determine implausible reporting, with none of the protocols showing excellent agreement compared to the classification obtained by the DLW. The results of this study highlight the importance of considering the implausible report of energy intake in studies that investigate the individuals' dietary intake, to obtain more accurate and reliable data in studies that relate food and health.


Subject(s)
Aged , Energy Intake , Energy Consumption
2.
Rev. Nutr. (Online) ; 32: e180121, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041306

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To evaluate the association between sugar-sweetened beverages consumption and dietary quality in adolescents, adults, and older adults living in São Paulo, Brazil. Methods Data were drawn from a cross-sectional population-based study conducted in 2008 in a representative urban city sample involving 1494 consumers of sugar-sweetened beverages. Dietary intake was evaluated through two 24-Hour Dietary Recalls, and the usual sugar-sweetened beverages consumption was estimated using the Multiple Source Method. Dietary quality was evaluated using the Brazilian Healthy Eating Index - Revised. The association between total score of the revised index and components with sugar-sweetened beverages consumption tertiles was assessed using multiple linear regression models for each age group, considering the sample design. Results Regardless of age group, the increase of sugar-sweetened beverages consumption was associated with a decrease in the total Healthy Eating Index - Revised score and in the components "total fruit"; "whole fruit"; "meat, eggs and legumes", and the "solid fat, alcohol and added sugar". Conclusion The results of our study suggest that higher sugar-sweetened beverages consumption was associated with poorer dietary quality. Planning public health policies aimed at decreasing sugar-sweetened beverages consumption is essential to increase dietary quality and reduce the incidence of noncommunicable diseases.


RESUMO Objetivo Avaliar a associação entre a qualidade da dieta e o consumo de bebidas açucaradas em adolescentes, adultos e idosos residentes da cidade de São Paulo, Brasil. Métodos Foram utilizados dados provenientes do Inquérito de Saúde de São Paulo de 2008, estudo transversal de base populacional, com amostra composta por 1494 consumidores de bebidas açucaradas. O consumo alimentar foi avaliado por meio de dois Recordatórios Alimentares de 24 Horas e o consumo habitual de bebidas açucaradas foi estimado por meio do Multiple Source Method. A qualidade da dieta foi determinada usando o Índice de Qualidade da Dieta Revisado. A associação entre o índice revisado e a ingestão de bebidas açucaradas foi avaliada por meio de modelos de regressão linear para cada grupo etário, considerando o desenho amostral. Resultados Independente da faixa etária, o aumento do consumo de bebidas açucaradas foi associado à diminuição da pontuação total do Índice de Qualidade da Dieta-Revisado e dos componentes "frutas integrais", "frutas totais", "carne, ovos e leguminosas" e "gordura sólida, álcool e açúcar de adição". Conclusão A maior ingestão de bebidas açucaradas está associada à pior qualidade da dieta. O planejamento de políticas públicas visando à diminuição do consumo de bebidas açucaradas é essencial para aumentar a qualidade da dieta e reduzir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Sugar-Sweetened Beverages , Eating , Nutrition Surveys , Cross-Sectional Studies , Diet , Life Style
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